Menina de 3 anos é agredida com brutalidade e padrasto foge

Foto: Jornal Razão

A mulher de 30 anos presa nesta terça-feira (23) sob acusação de ter assassinado brutalmente a própria avó em Lages, na Serra Catarinense, foi identificada com exclusividade pelo Jornal Razão como Graziela da Silva. Ela confessou o crime durante interrogatório na Delegacia de Investigação Criminal (DIC) do município.

A vítima, Ortelina Wolf, de 85 anos, foi encontrada morta no sofá de casa no bairro Centenário, no dia 29 de abril de 2025. O corpo apresentava 57 golpes de faca, a maioria no rosto e pescoço, o que impossibilitou o velório com caixão aberto.

Segundo os investigadores, a neta, natural de Lages (SC), alegou problemas pessoais com a avó como motivação para o crime. Após a confissão, Graziella foi encaminhada à Unidade Prisional de Lages, onde permanece à disposição da Justiça.

Vizinhança em choque

Dona Ortelina era conhecida pela vizinhança como uma senhora tranquila, ativa e querida. O crime gerou revolta e consternação na comunidade local, não apenas pela violência, mas pelo fato de ter sido cometido por alguém da própria família

No dia do assassinato, familiares que haviam visto a idosa pela manhã retornaram à residência por volta das 12h55 e a encontraram já sem vida. As lesões eram tão severas que, num primeiro momento, a Polícia Militar cogitou a hipótese de ataque por animal, mas a perícia rapidamente descartou essa possibilidade, confirmando que os ferimentos foram causados por objeto cortante.

Investigação minuciosa

A Polícia Civil iniciou a apuração logo após o crime. Os mandados de prisão temporária e busca e apreensão foram expedidos após parecer favorável do Ministério Público. Segundo a DIC, Graziela foi interrogada formalmente nesta terça-feira e detalhou o crime, assumindo total responsabilidade pelos golpes.

A investigação agora busca esclarecer se houve algum tipo de premeditação e se a autora enfrentava distúrbios psiquiátricos ou histórico de conflitos familiares.

Velório marcado pela dor

Devido à violência dos ferimentos, especialmente no rosto da vítima, o velório foi realizado com caixão fechado, aumentando ainda mais o sofrimento da família.

O caso continua sob investigação. A Polícia Civil reforça que mais detalhes serão divulgados conforme o inquérito avance.


Fonte: Jornal Razão