A certidão de óbito de Sther Barroso dos Santos, de 22 anos, ponta como causas da morte hemorragia subaracnóidea, traumatismo crânio encefálico e politrauma. A jovem foi morta no domingo, após se recusar a sair com um traficante em um baile funk na comunidade da Coreia, em Senador Camará, Zona Oeste do Rio. A família também denuncia que a jovem foi estuprada.
O documento confirma os relatos da família, que denunciou a violência sofrida pela jovem. Parentes afirmam que Sther foi espancada e deixada desfigurada na porta de casa, na Vila Aliança, depois de ter sido atacada por dois homens a mando de Bruno da Silva Loureiro, conhecido como Coronel, apontado como chefe da comunidade e integrante do Terceiro Comando Puro (TCP).
O traumatismo cranioencefálico (TCE) pode ser causado por fortes pancadas na cabeça, capazes de comprometer o cérebro. No caso de Sther, o exame aponta que a agressão resultou em uma hemorragia subaracnóidea — tipo de sangramento que ocorre entre o cérebro e a membrana que o envolve. O laudo ainda registrou politrauma, termo médico usado quando a vítima apresenta múltiplas lesões em diferentes partes do corpo, provocadas por violência intensa.
Fonte: OGLOBO
Karoline
Foto: Fabiano Rocha/Agência O Globo

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